Com 2,53 metros, homem mais alto do mundo não quer voltar ao Guinness
Leonid Stadnik | Foto: Reprodução |
O homem mais alto do mundo, o ucraniano Leonid Stadnik, revelou que não quer estar entre os recordes do "Guinness Book" e que quer viver tranquilo, segundo informou nesta sexta-feira a agência ucraniana "Unian", à qual o "gigante" concedeu uma entrevista exclusiva.
"Eu quero viver com tranquilidade e ficar são", revelou Stadnik, que foi operado no final de junho após descobrir um tumor cerebral responsável por seu incessante crescimento.
O ucraniano, que há dois anos media 2,53 metros e que figurava no "Guinness", agora teme saber sua altura, o principal problema de sua vida, segundo diz, embora admita que começou a bater a cabeça nos galhos das árvores, coisa que não acontecia antes.
Após ter se negado a renovar seu recorde, requisito obrigatório do "Guinness", para o qual tinha que voltar a se medir, Stadnik perdeu sua liderança entre os gigantes do mundo.
"Esperamos que pare de crescer", disse Aleksandr Vozniak, chefe do centro de cirurgia cerebral onde o ucraniano foi operado, ao término da intervenção cirúrgica.
A preparação para a operação, da qual também participaram cirurgiões americanos, não foi nada fácil, admite o médico: "Faltava-nos um anestésico que pudesse funcionar em um homem com mais de 200 quilos e mais de 2 metros e meio de altura", disse.
Além disso, foi difícil encontrar um tomógrafo, já que Stadnik não cabia em nenhum aparelho, segundo relatou o próprio paciente. Ao contrário do turco Sultan Kosen, registrado oficialmente como o homem mais alto do mundo com seus 2,47 metros e que, aparentemente, aprecia a atenção do público, Leonid não quer ouvir nada sobre sua participação em concursos.
Cansado da fama que o rodeia, admite que o bom de estar no "Guinness" foi que não tinha problemas para se vestir: as marcas mais famosas o presenteavam com seus produtos para se promover.
Outro presente que o "grande homem da Ucrânia" obteve foi um carro que ganhou do ex-presidente ucraniano, Viktor Yushchenko. Stadnik, que vive com sua mãe e uma irmã que também é inválida, se dedica a cultivar uvas das quais já tem 140 variedades. Não fuma, não bebe e também não se interessa por questões políticas, nas quais não é "especialista", segundo admite.
Contudo, vê seu futuro com otimismo, já que gosta do que faz - seu hobby pela agricultura -, bem como de sua família e seus médicos, aos quais está muito agradecido.
Fonte: O Dia Online