Cirurgiões brasileiros vão cuidar da baba torturada por nora de Kadafi

Trípoli (Líbia) - Cirurgiões brasileiros poderão operar a babá Shweyga Mullah, torturada pela nora de Muammar Kadhafi. Shweyga, que cuidava dos netos do ditador líbio, teve o rosto desfigurado por água fervendo por ter se recusado a bater em uma das crianças. Encontrada por rebeldes líbios depois que os patrões fugiram durante a tomada de Trípoli pelos opositores, ela está internada com queimaduras profundas em diversas partes do corpo

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“Essa moça precisa de cirurgias estéticas complexas. Ela perdeu todo o cabelo e tem queimaduras graves no peito, no pescoço e nas costas. O Brasil tem muitos cirurgiões bons. Que bom seria se algum deles nos ajudasse”, disse o médico Saleh Errassmeh, em entrevista à Folha de São Paulo.

A babá, de origem etíope, trabalhava na casa de Hannibal Kadhafi e sua mulher, a modelo Aline Skaf, há um ano.“Eu me recusei a bater na criança e ela ficou descontrolada. Amarrou minhas mãos atrás das minhas costas e me levou até um banheiro. Lá, despejou água fervente na minha cabeça e costas. Depois, me deixou trancada por um dia inteiro e me proibiu de sair de casa”, relatou.
Ontem, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica colocou seus especialistas à disposição dos médicos líbios. O presidente da Sociedade, Sebastião Guerra, disse que o ideal seria que as pessoas que acompanham o tratamento da babá entrassem em contato com a organização para decidirem como seria prestada a ajuda e como se arcaria com os gastos. “A Sociedade pode ajudar no tratamento, mas teríamos que trazê-la ao Brasil para que o profissional tenha a estrutura e a equipe necessária para tratá-la”.

O tratamento inicial demoraria cerca de três meses, mas todo o processo de reconstituição do tecido queimado poderia demorar até dois anos.

Brasil pede bloqueio de investimentos

O governo brasileiro pediu ontem o bloqueio dos investimentos líbios no Brasil. A medida foi solicitada à Justiça Federal, em São Paulo, com base em Resolução da Organização das Nações Unidas (ONU).

Com a ajuda do Banco Central (BC), a Advocacia Geral da União localizou para o bloqueio os investimentos do Banco Central Líbio no Brasil. O BC líbio é o maior investidor de uma empresa chamada Corporação Bancária Árabe (Arab Banking Corporation - ABC). A corporação é a acionista majoritária na instituição financeira chamada Banco ABC Brasil, que tem uma corretora de valores mobiliários.

Assista ao vídeo abaixo:
Fonte: O Dia Online

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