Hotel no Japão oferece vagas para mortos em caixões refrigerados
Por fora, o hotel Lastel, em Yokohama, no Japão, parece um lugar comum. Mas pouca gente sabe que os hóspedes do lugar já estão todos mortos. O Lastel tem espaço para até 18 corpos, que ficam dentro de um caixão refrigerado, esperando “confortavelmente” por uma vaga em algum crematório da cidade. Mas de acordo com Hisayoshi Teramura, dono do empreendimento, é comum que alguns casais desavisados ainda procurem quarto no Lastel. “Nós dizemos a eles que só temos quartos frios”, brinca ele em entrevista ao jornal “Daily Mail”.
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Em Yokohama, a espera por um crematório dura, em média, mais de quatro dias. No Lastel, os parentes e amigos do falecido podem prestar as últimas homenagens a qualquer hora. E ninguém precisa ficar velando o corpo em casa, enquanto aguarda a vaga para a cremação. “De outra maneira, as pessoas teriam que manter os corpos em casa, onde não há muito espaço”, diz Teramura.
Por fora o lugar parece comum Foto: Reprodução |
Os japoneses gastam, em média, três vezes mais que os americanos em funerais. Uma diária no Lastel custa 157 dólares. Esse é um mercado em expansão no país. Apesar de algumas pessoas ainda consideratem um trabalho “macabro”, depois de observar alguns dadosTeramura resolveu investir. No ano passado, morreram 55 mil pessoas a mais no Japão do que no ano anterior.
Funcionários preparam um corpo para o velório Foto: Reprodução |
Há 18 vagas para corpos Foto: Reprodução |
Os parentes podem visitar os falecidos Foto: Reprodução |
Fonte: Extra