Garota de 16 anos some após trocar cheque em agência bancária de MT

Maiana está desaparecida há 4 dias após ir a banco em Cuiabá (Foto Divulgação)
Uma adolescente de 16 anos está desaparecida há quatro dias em Cuiabá. A família da jovem Maiana Mariano Vilela está desesperada e busca informações sobre o paradeiro da menina. O problema é que o setor da Polícia Civil responsável pelas investigações ainda não deu início às buscas porque está em recesso. Por meio da assessoria de imprensa, a Polícia Civil confirmou que o órgão entrou em recesso por conta das festas de fim de ano mas que mesmo neste período, as investigações são realizadas.

Maiana Vilela, segundo a família, morava com a sogra e o namorado, um homem de 38 anos, que havia se separado recentemente da mulher. "Ele tinha saído desse relacionamento porque estava com dificuldade com a ex-mulher, mas estavam envolvidos [namorado e Maiana]. Ele trabalha bastante. Quando não estavam juntos, ela estava sempre na casa da sogra", explicou a prima da adolescente, Poliana Martins.

A adolescente foi vista pela última vez em uma agência bancária do bairro CPA II, na capital, na última quarta-feira (21), quando trocou um cheque de R$ 500, segundo informou a família. "Ela saiu para ir no banco, retirar um dinheiro, ir na loja, comprar um calçado e ir na chácara para fazer um pagamento do caseiro", explicou a madrinha da menina, Cleonice Martins.

À família, o caseiro informou que não viu a jovem. O namorado de Maiana, que preferiu não se identificar, foi quem comunicou à polícia o desaparecimento de Maiana. "Eu acho que aconteceu simplesmente uma fatalidade. Os nossos bancos não oferecem segurança. [O banco em que ela estava] é um dos que mais tem assaltos em Cuiabá" ressaltou.

Depois de registrar o boletim de ocorrência nesta última quinta-feira (22), a família voltou nesta sexta-feira (23) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para entregar as fotos de Maiana, mas foi surpreendida com recesso dos policiais. Neste sábado (24), a reportagem esteve na sede da DHPP e deparou com a porta do órgão trancada.

É lá que funciona o setor de desaparecidos da polícia. "A gente sabe que tem muitos outros casos para eles resolverem e fica desse jeito. Não tem como ficar assim", reclamou o irmão da adolescente desaparecida, Danilo Vilela.

Outro lado

Além de enfatizar que mesmo no recesso do final do ano mantém as investigações de crimes, a assessoria da Polícia Civil informou que a população pode ligar no número 197 para passar informações a respeito de qualquer pessoa desaparecida no estado. A ligação é gratuita e o sigilo é garantido.

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