Jogo sangrento no Egito deixa 73 mortos e milhares de feridos
Após a vitória do Al-Masry por 3 a 1 sobre o Al-Ahly, invicto até então, ouve confusão e ao menos 73 pessoas morreram e outras milhares ficaram feridas, na cidade de Port Said, no nordeste do Egito. As informações são da agência estatal de notícias do Egito.
Uns morreram no tumulto, outros morreram sufocados
“Há 11 mortos no meu hospital. Dois outros hospitais têm 25 mortos. Três outros torcedores morreram no estádio”, disse Medhat El-Esnawy, diretor do hospital El-Amiry, de Port Said, em entrevista à televisão local.
De acordo com Hisham Shiha, porta-voz do Ministério, a maioria dos feridos apresentava cortes profundos ou traumas. O tumulto começou após o fim do jogo, quando o campo foi invadido pelos torcedores dos dois times.
O presidente da federação egípcia de futebol, Samir Zaher, anunciou que o campeonato está suspenso por tempo indeterminado. A procuradoria geral de justiça do Egito ordenou abertura de investigação imediata.
O ataque foi direcionado principalmente aos homens que faziam a segurança do jogo. Além dos seguranças torcedores rivais, jogadores e membros da comissão técnica do Al-Ahly também foram alvos e tiveram que correr para sobreviver. Segundo alguns relatos, os jogadores do Al-Ahly e o técnico português Manuel José se trancaram no vestiário para fugir do tumulto.
Um torcedor morreu na minha frente
Empolgados com a vitória de virada sobre o atual campeão nacional por 3 a 1, torcedores do Al Masry, que já haviam paralisado a partida no meio do segundo tempo por conta de fogos de artifício lançados após a comemoração de um dos gols, invadiram o gramado e agrediram jogadores e comissão técnica do Al Ahly, que ainda não havia sido derrotado na temporada.
“As forças de segurança nos abandonaram, não nos protegeram. Um torcedor morreu no vestiário bem à minha frente”, disse o veterano meia Aboutrika, um dos maiores ídolos do futebol egípcio.
“Pessoas morreram, estamos vendo cadáveres agora. Não há forças de segurança nem exército para nos proteger agora”, reforçou o meia Barakat.
A força aérea local informou, posteriomente, que deslocou dois helicópteros para resgatar a delegação do Al-Ahly.
Uns morreram no tumulto, outros morreram sufocados
“Há 11 mortos no meu hospital. Dois outros hospitais têm 25 mortos. Três outros torcedores morreram no estádio”, disse Medhat El-Esnawy, diretor do hospital El-Amiry, de Port Said, em entrevista à televisão local.
De acordo com Hisham Shiha, porta-voz do Ministério, a maioria dos feridos apresentava cortes profundos ou traumas. O tumulto começou após o fim do jogo, quando o campo foi invadido pelos torcedores dos dois times.
O presidente da federação egípcia de futebol, Samir Zaher, anunciou que o campeonato está suspenso por tempo indeterminado. A procuradoria geral de justiça do Egito ordenou abertura de investigação imediata.
O ataque foi direcionado principalmente aos homens que faziam a segurança do jogo. Além dos seguranças torcedores rivais, jogadores e membros da comissão técnica do Al-Ahly também foram alvos e tiveram que correr para sobreviver. Segundo alguns relatos, os jogadores do Al-Ahly e o técnico português Manuel José se trancaram no vestiário para fugir do tumulto.
Um torcedor morreu na minha frente
Empolgados com a vitória de virada sobre o atual campeão nacional por 3 a 1, torcedores do Al Masry, que já haviam paralisado a partida no meio do segundo tempo por conta de fogos de artifício lançados após a comemoração de um dos gols, invadiram o gramado e agrediram jogadores e comissão técnica do Al Ahly, que ainda não havia sido derrotado na temporada.
“As forças de segurança nos abandonaram, não nos protegeram. Um torcedor morreu no vestiário bem à minha frente”, disse o veterano meia Aboutrika, um dos maiores ídolos do futebol egípcio.
“Pessoas morreram, estamos vendo cadáveres agora. Não há forças de segurança nem exército para nos proteger agora”, reforçou o meia Barakat.
A força aérea local informou, posteriomente, que deslocou dois helicópteros para resgatar a delegação do Al-Ahly.
De acordo com a agência de notícias “EFE”, helicópteros do exército egípcio transportaram os feridos para hospitais da região e também ajudaram a retirar os jogadores do Al Ahly do estádio.
A Federação de Futebol do Egito anunciou que o campeonato nacional do país está suspenso por prazo indeterminado. O jogo entre Zamalek e Ismaily SC, que estava acontecendo na capital Cairo no mesmo momento do confronto entre Al Masry e Al Ahly, foi suspenso no intervalo por conta da tragédia em Port Said e, também, devido a um incêndio em um setor das arquibancadas que teria sido causado por foguetes lançados de forma errada por torcedores.
Hoje é um dia negro para o futebol
O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lamentou os incidentes ocorridos na partida. “Estou atordoado e aflito por saber que vários torcedores morreram ou ficaram feridos após a partida de Port Said, no Egito. Hoje é um dia negro para o futebol. Meus pensamentos estão ao lado das famílias daqueles que perderam suas vidas nesta noite. É uma situação catastrófica e inimaginável, que não deveria ter ocorrido”, declarou Blatter
Fonte: O Verbo