Controle remoto evita dor de cabeça 'suicida' de inglesa
Carolyn Matheson (Foto: Caters News)
Um controle remoto foi a solução para as 200 dores de cabeça diárias de uma inglesa. Carolyn Matheson sofre de cefaleia em salvas, também conhecida como dor de cabeça "suicida”, porque alguns pacientes chegam a tentar a morte para acabar com a dor.
É o tipo de dor de cabeça mais forte que se conhece. Carolyn, de 58 anos, sofreu com a dor durante oito anos. A primeira crise foi durante uma viagem de férias à Grécia, com seu marido Ian e suas filhas Jade e Emma. Nos casos mais graves, a dor durava duas horas, e ela não conseguia nem se mover nem falar.
“É uma dor muito aguda, como se alguém enfiasse uma vara em brasa dentro do seu olho e através da cabeça, e depois girasse devagar”, descreveu a inglesa, que tentou 15 tipos diferentes de tratamento.
O problema foi resolvido com a instalação de um aparelho no peito dela, que manda impulsos elétricos para o cérebro, bloqueando a dor. Sempre que uma crise vem, Carolyn usa o controle remoto para aumentar os impulsos e evitar o sofrimento.
Agora, Carolyn diz que sente dor apenas uma ou duas vezes por dia. Para ela, os resultados apresentados por um aparelho são “um verdadeiro milagre”.
“Eu sinto a cicatriz e os fios em alguns lugares, mas ele é muito discreto, eu o chamo de meu pequeno amigo, pois posso ouvir o zunido constante. É muito tranqüilizante saber que ele está aqui e fazendo seu trabalho”, contou.