Cliente receberá R$ 10 mil de indenização por encontrar barata em batata frita
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) condenou a empresa Pepsico a pagar uma multa de R$ 10 mil por danos morais à consumidora Eva de Jesus Santos, de 61 anos, da cidade de Divinópolis, que encontrou uma barata grudada em uma batata frita da marca Ruffles, em 2008.
A aposentada contou ao EXTRA que comprou o pacote em um supermercado perto de sua casa em 2008 e, após efetuar o pagamento, sentou em um ponto de ônibus para comer o biscoito enquanto aguardava.
- Estava comendo quando vi algo escuro grudado na batata. Comecei a passar mal e voltei para o mercado. Foi um constrangimento muito grande, e todo mundo viu o jeito que fiquei. Não há dinheiro que pague o que eu passei - disse.
A cliente havia perdido o processo na 15ª Câmara Cível da cidade de Divinópolis, que alegou que, como ela não havia ingerido o produto contaminado, não havia dano. Posteriormente, a consumidora recorreu e teve ganho de causa no TJ no último dia 13. A cliente relatou que chegou a ingerir, sim, algumas batatas do pacote.
“A ingestão, ainda que parcial do produto defeituoso fabricado pela recorrente, empresa conhecida e respeitada no mercado, causou a consumidora sentimentos de repugnância, incredulidade, insegurança, falta de proteção e cuidado, repercutindo em sua esfera mais íntima e fazendo surgir para a recorrida a responsabilidade pelos danos morais aos quais deu causa”, disse o desembargador Antônio Bispo na decisão.
Ainda segundo ele, a náusea, o nojo, o desconforto e a repugnância causados a consumidora não podem ser considerados meros aborrecimentos ou dissabores. Por isso, ao analisar o recurso da consumidora, ele estabeleceu o pagamento de multa.
A Pepsico enviou uma nota esclarecendo que ainda há possibilidade de recurso em tribunais superiores e, por isso, prefere não comentar as ações em andamento. “A empresa reafirma que todas as suas unidades fabris, bem como suas filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e de qualidade. A PepsiCo reitera o respeito à comunidade em seus quase 60 anos de atuação no Brasil, sempre pautada por ações éticas e transparentes e um rigoroso controle de qualidade para produção de todas as suas marcas”, completou a nota.
Fonte: Notícias Inusitadas / Extra
A aposentada contou ao EXTRA que comprou o pacote em um supermercado perto de sua casa em 2008 e, após efetuar o pagamento, sentou em um ponto de ônibus para comer o biscoito enquanto aguardava.
- Estava comendo quando vi algo escuro grudado na batata. Comecei a passar mal e voltei para o mercado. Foi um constrangimento muito grande, e todo mundo viu o jeito que fiquei. Não há dinheiro que pague o que eu passei - disse.
A cliente havia perdido o processo na 15ª Câmara Cível da cidade de Divinópolis, que alegou que, como ela não havia ingerido o produto contaminado, não havia dano. Posteriormente, a consumidora recorreu e teve ganho de causa no TJ no último dia 13. A cliente relatou que chegou a ingerir, sim, algumas batatas do pacote.
“A ingestão, ainda que parcial do produto defeituoso fabricado pela recorrente, empresa conhecida e respeitada no mercado, causou a consumidora sentimentos de repugnância, incredulidade, insegurança, falta de proteção e cuidado, repercutindo em sua esfera mais íntima e fazendo surgir para a recorrida a responsabilidade pelos danos morais aos quais deu causa”, disse o desembargador Antônio Bispo na decisão.
Ainda segundo ele, a náusea, o nojo, o desconforto e a repugnância causados a consumidora não podem ser considerados meros aborrecimentos ou dissabores. Por isso, ao analisar o recurso da consumidora, ele estabeleceu o pagamento de multa.
A Pepsico enviou uma nota esclarecendo que ainda há possibilidade de recurso em tribunais superiores e, por isso, prefere não comentar as ações em andamento. “A empresa reafirma que todas as suas unidades fabris, bem como suas filiais de vendas, cumprem as boas práticas de produção, têm controles periódicos de pragas e seguem a rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e de qualidade. A PepsiCo reitera o respeito à comunidade em seus quase 60 anos de atuação no Brasil, sempre pautada por ações éticas e transparentes e um rigoroso controle de qualidade para produção de todas as suas marcas”, completou a nota.
Fonte: Notícias Inusitadas / Extra