Mãe de 20 anos é queimada viva após ser acusada de matar criança de 6 usando feitiçaria

Mulher foi queimada viva após acusação de feitiçaria. População acusa mãe de 20 anos de matar criança de 6 | Foto: Reprodução Internet

Uma jovem mãe foi queimada viva com pneus depois de ser acusada de usar magia negra para matar uma criança de 6 anos de idade. Kepari Leniata, 20, foi forçada a "confessar" o crime após ter sido arrastada de sua casa e torturada com barras de ferro aquecidas, informou o Sun, nesta quinta-feira.

Gritando, a mulher foi levada para um depósito de lixo, onde foi mergulhada em gasolina, coberta com pneus e lançada ao fogo. Ela foi incendiada por moradores irritados que afirmavam que ela matou o filho de seu vizinho de 6 anos de idade, por meio de feitiçaria.

A cena horrível ocorreu na vila de Paiala, no planalto do Monte Hagan, em Papua Nova Guiné. Muitos na região acreditam que a bruxaria existe e que pode ser usada para matar os inimigos. Imagens da cena de Kepari Leniata sendo queimada viva se espalharam pela web e em sites de mídias sociais. O jornal Courier Post, em Papua Nova Guiné, disse que a tortura e o assassinato brutal da mãe "forneceu uma oportunidade de foto para muitos dos espectadores".

A Polícia local tentou impedir que os moradores ateassem fogo contra Kepari, mas foram impedidos pela população enfurecida.Um carro do Corpo de Bombeiros foi chamado ao local e também foi expulso pela multidão. As autoridades policiais iniciaram uma investigação de assassinato e já estão preparando as acusações contra os responsáveis.

O primeiro ministro de Papua Nova Guiné, Peter O'Neil, reprovou o ato. Em comunicado, ele disse: "Ninguém comete um ato tão desprezível na sociedade que todos nós, incluindo Kepari, pertence. Assassinatos bárbaros ligados à feitiçaria têm sido relatados. Aumenta a violência contra mulheres, devido à crença de que a bruxaria pode matar. Estes casos estão se tornando muito comuns em certas partes do país. É reprovável que as mulheres, os velhos e os fracos na sociedade sejam alvos de alegações de feitiçaria ou erros que eles não têm nada a ver".

A embaixada dos EUA em Papua Nova Guiné emitiu uma declaração condenando o "brutal assassinato", chamando-o de "evidências de gênero generalizadas". "Nós adicionamos nossa voz às de Papua Nova Guiné e aos líderes religiosos da sociedade civil que se manifestaram contra a brutalidade inflingida à Kepari Leniata. Não há justificativa possível para este tipo de violência. Esperamos que os recusros adequados sejam dedicados a identificar, processar e punir os responsáveis pelo assassinato da jovem", disse a embaixada dos EUA, em comunicado. As informações são do Sun.

Fonte: Notícias Inusitadas / O Dia

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