Sobrevivente é encontrada 17 dias após desabamento trágico em Bangladesh
Foto: Reuters
Após retirarem 1.038 corpos das ruínas do prédio que havia desabado 17 dias antes em Bangladesh, integrantes das equipes de resgate se emocionaram, ontem, com o resgate de uma jovem com vida. Levada às pressas para um hospital, a sobrevivente, identificada como Reshma, foi aplaudida por uma multidão. Ela estava entre uma viga e uma coluna de uma sala de oração muçulmana.
Reshma — que escapou sem ferimentos graves e consegue até andar — contou ter conseguido alcançar garrafas de água e comida desidratada sob os escombros. Segundo ela, três outras pessoas que estavam próximas morreram. “Nos últimos dois dias, não tive nada a não ser água. Eu tomava uma quantidade limitada por dia para economizar”, revelou.
O último sobrevivente havia sido encontrado em 28 de abril, quatro dias depois da tragédia. Mas ele morrer durante o resgate devido a um incêndio. O prédio, de nove andares, abrigava várias confecções de roupas e veio abaixo. O dono do imóvel e pelo menos outras sete pessoas — donos de fábricas de vestuário e engenheiros — foram presos. O setor têxtil é estratégico para o país asiático, que exporta sua produção para o Ocidente. A histórica falta de segurança para os trabalhadores vem sendo alvo de críticas após o episódio.
Ontem, ao ouvirem os gritos de socorro, os resgatistas interromperam o uso de guindastes e escavadeiras e passaram a trabalhar com serras manuais, para retirar Reshma. Equipamentos de detecção de vídeo e áudio foram usados para obter a posição exata da vítima, que acenou, gritando: “Eu ainda estou aqui”.
Cerca de 2, 5 mil pessoas foram resgatadas do prédio, no subúrbio industrial de Savar, 30 quilômetros a nordeste da capital, Daca. Vários sobreviventes se feriram. Não há um número oficial dos desaparecidos no desabamento.
Reshma — que escapou sem ferimentos graves e consegue até andar — contou ter conseguido alcançar garrafas de água e comida desidratada sob os escombros. Segundo ela, três outras pessoas que estavam próximas morreram. “Nos últimos dois dias, não tive nada a não ser água. Eu tomava uma quantidade limitada por dia para economizar”, revelou.
O último sobrevivente havia sido encontrado em 28 de abril, quatro dias depois da tragédia. Mas ele morrer durante o resgate devido a um incêndio. O prédio, de nove andares, abrigava várias confecções de roupas e veio abaixo. O dono do imóvel e pelo menos outras sete pessoas — donos de fábricas de vestuário e engenheiros — foram presos. O setor têxtil é estratégico para o país asiático, que exporta sua produção para o Ocidente. A histórica falta de segurança para os trabalhadores vem sendo alvo de críticas após o episódio.
Ontem, ao ouvirem os gritos de socorro, os resgatistas interromperam o uso de guindastes e escavadeiras e passaram a trabalhar com serras manuais, para retirar Reshma. Equipamentos de detecção de vídeo e áudio foram usados para obter a posição exata da vítima, que acenou, gritando: “Eu ainda estou aqui”.
Cerca de 2, 5 mil pessoas foram resgatadas do prédio, no subúrbio industrial de Savar, 30 quilômetros a nordeste da capital, Daca. Vários sobreviventes se feriram. Não há um número oficial dos desaparecidos no desabamento.
Fonte: Notícias Inusitadas / O Dia