Áustria escolhe travesti barbado para festival de música e causa polêmica
A competição anual de música da Eurovision teve concorrentes controversos ao longo dos anos, mas a decisão da televisão austríaca de nomear Conchita Wurst, um travesti barbado com origens colombianas, como o concorrente oficial do país para o evento do próximo ano causou indignação pública na Áustria.
Conchita Wurst chama a atenção, não só pela sua voz, mas também por usar roupas femininas, maquiagem e uma barba grossa e escura. O seu nome verdadeiro é Thomas Neuwirth, tem 25 anos e anteriormente já tinha concorrido ao festival da canção do seu país, mas ficou em segundo lugar no ano de 2012.
Conchita considera-se uma mulher, o único pormenor que faz questão de não mudar é a sua barba, diz que com barba chama mais a atenção das pessoas.
O processo de escolha para o representante austríaco no festival deste ano mudou. Em vez de abrir a votação para o público, uma comissão interna decidiu sozinha que Conchita seria a voz da Áustria.
A decisão provocou protestos no país. Alguém criou uma página no Facebook chamada "Não à Conchita Wurst no concurso de música", que atualmente conta com mais de 38.500 fãs, mais do que a página do artista.
Enquanto outros postaram mensagens homofóbicas na popular rede social. Há também uma petição contra ela ser a representante da Áustria, na Dinamarca, no próximo ano.
O processo de escolha para o representante austríaco no festival deste ano mudou. Em vez de abrir a votação para o público, uma comissão interna decidiu sozinha que Conchita seria a voz da Áustria.
A decisão provocou protestos no país. Alguém criou uma página no Facebook chamada "Não à Conchita Wurst no concurso de música", que atualmente conta com mais de 38.500 fãs, mais do que a página do artista.
Enquanto outros postaram mensagens homofóbicas na popular rede social. Há também uma petição contra ela ser a representante da Áustria, na Dinamarca, no próximo ano.
Em um comunicado que fez recentemente, Conchita disse que respeita as opiniões das pessoas, mas acha que há coisas mais importantes para as pessoas colocarem tanta energia. Como a luta para os indivíduos "diferentes" que são discriminados todos os dias, em vez de lutar contra eles.
"Eu continuo a luta contra a discriminação, pois estou convencido de que, no século 21, toda pessoa tem o direito de viver como quer", disse Conchita.
Fonte: Diário Insano
"Eu continuo a luta contra a discriminação, pois estou convencido de que, no século 21, toda pessoa tem o direito de viver como quer", disse Conchita.
Fonte: Diário Insano