O herpetologista amador Eric Johnson se deparou com um comportamento que não costuma ser visto em uma cobra Texas índigo (Drymarchon couperi) no último mês de novembro. Ele registou o encontro em vídeo, que mostra o réptil se fingindo de morto, chegando ao ponto de ficar boquiaberta.
“Eu não sabia que elas tinham esse comportamento”, disse ele no vídeo. O especialista em cobras da Universidade de Victoria (Canadá), Patrick Gregory, confirma que a cobra estava se fingindo de morta. “Não foi uma atuação completa, mas tem elementos importantes, como o corpo retorcido e a boca aberta”.
Gregory diz que essa é uma tática desesperada. “Pode funcionar, por exemplo, se o predador se distrai porque a cobra não está se movendo e olha para o outro lado, permitindo que a cobra fuja”.
As cobras são uma das melhores atrizes da natureza, sofrendo terríveis e dramáticas mortes cenográficas. A Heterodon platirhinos, que vive no leste dos EUA, é famosa por ficar com a língua pendurada para fora da boca e por liberar líquidos pela cloaca. Já a Natrix natrix, encontrada na Europa e Ásia, também é talentosa, permitindo que seus predadores a rolem de barriga para cima, posição que a deixa vulnerável.
Gregory alerta, porém, que as pessoas nunca devem se aproximar de cobras que estão se fingindo de mortas. Se fingir de morto é muito estressante para os animais e consome preciosa energia que é necessária para caçar e encontrar parceiros para reprodução.
Johnson, o apaixonado por répteis amador, fez uma parceria com a doutoranda Mayra Oyervides, da Universidade do Estado do Texas, para publicar suas observações na literatura científica. “Não tenho intenção de acabar com meu hobby tão cedo. Talvez eu tenha sucesso em contribuir para a comunidade herpetológica profissional enquanto faço isso!”, escreveu ele. [National Geographic]
Maggie sofreu um derrame Foto: Reprodução / Mirror
Philip Maddox, 58 anos, está processando o Darent Valley Hospital, na cidade de Datford, Inglaterra, pela morte da mulher. Segundo o jornal “Mirror”, Maggie foi ao hospital duas vezes, até que os médicos descobrissem o que ela tinha. Como não identificaram nada de errado nas primeiras vezes, a enviaram para casa.