Marca de sabão para roupas da China faz comercial com racismo explícito
Um comercial de sabão e alvejante para roupas da empresa Qiaobi, da China, está causando revolta no mundo via redes sociais. E não há nenhum disfarce nas intenções da marca com a analogia grotesca entre cor de pele e sujeira.
Um rapaz negro entra na área de serviço com um pincel e uma lata de tinta branca nas mãos. Sua roupa e seu rosto estão sujos de tinta. Ele pisca para uma chinesa, tentando seduzi-la. Ela, rapidamente, coloca uma cápsula de detergente na boca do rapaz e enfia o rapaz inteiro na máquina de lavar. E depois senta em cima da tampa. Terminado o ciclo da máquina, ela abre a tampa e sai de lá um chinês, de pele alva e blusa limpa. E agora é ela quem começa a flertar.
Segundo a rede Al Jazeera, há a desconfiança de que, além de tudo, o comercial seja plágio de um outro, produzido na Itália, em que um homem branco é transformado em negro com o slogan “Colorido é melhor”. As músicas e os efeitos sonoros seriam idênticos.
Historicamente, a China quase não teve migração de populações africanas e a pele branca é vista, principalmente na mulher, como símbolo tradicional de beleza, o que, para a Al Jazeera, explicaria mas não justificaria esse absurdo.
O comercial foi exibido em sessões de cinema no início do mês. Abaixo, o vídeo, postado no YouTube como denúncia de “racismo explícito”. Até a publicação deste post, o comercial foi visto mais de 2 milhões de vezes. A tônica dos comentários é de pessoas respondendo racismo com racismo, ironizando a “pele amarela” dos asiáticos
Um rapaz negro entra na área de serviço com um pincel e uma lata de tinta branca nas mãos. Sua roupa e seu rosto estão sujos de tinta. Ele pisca para uma chinesa, tentando seduzi-la. Ela, rapidamente, coloca uma cápsula de detergente na boca do rapaz e enfia o rapaz inteiro na máquina de lavar. E depois senta em cima da tampa. Terminado o ciclo da máquina, ela abre a tampa e sai de lá um chinês, de pele alva e blusa limpa. E agora é ela quem começa a flertar.
Segundo a rede Al Jazeera, há a desconfiança de que, além de tudo, o comercial seja plágio de um outro, produzido na Itália, em que um homem branco é transformado em negro com o slogan “Colorido é melhor”. As músicas e os efeitos sonoros seriam idênticos.
Historicamente, a China quase não teve migração de populações africanas e a pele branca é vista, principalmente na mulher, como símbolo tradicional de beleza, o que, para a Al Jazeera, explicaria mas não justificaria esse absurdo.
O comercial foi exibido em sessões de cinema no início do mês. Abaixo, o vídeo, postado no YouTube como denúncia de “racismo explícito”. Até a publicação deste post, o comercial foi visto mais de 2 milhões de vezes. A tônica dos comentários é de pessoas respondendo racismo com racismo, ironizando a “pele amarela” dos asiáticos
Via Surrealista