Distúrbio cerebral faz americana de 22 anos agir como uma criança de 5 anos

 Alanna durante uma das crises Foto: Reprodução / The Sun
Alanna Wong sofre de uma doença neurológica muito rara. Em determinados momentos, a jovem de 22 anos se transforma em um bebê, falando e agindo como tal. A americana tem a síndrome de Kleine-Levin e já perdeu o equivalente a seis anos de vida. Isso porque ela parece estar dormindo durante as crises, quando esquece que sabe ler, não tem controle das próprias ações, fica confusa com tudo ao redor e adormece facilmente.

“É como se ela voltasse a ter 5 anos. Ela começa a chorar, pensando que todo mundo a odeia”, contou a mãe Diane. Alanna desenvolveu a doença quando tinha 10 anos, mas os médicos levaram oito anos para dar o diagnóstico correto. E descobriram também que, durante os surtos infantis, diferentes áreas do cérebro dela deixavam de funcionar.
A jovem mantém uma vida saudável Foto: Reprodução / The Sun

Depois das crises, a jovem não se lembra de nada do que aconteceu. “É como se aquele dia que nunca tivesse acontecido”, disse Alanna, segundo informações do jornal “The Sun”. A jovem contou que, por causa da doença, sofria preconceito dos colegas de escola. “Eu adormecia ou fazia coisas impróprias em sala de aula”, revelou.

As crises da menina acontecem de repente e podem durar dias, semanas ou até meses. E também acabam de repente. O episódio mais longo de Alanna durou oito meses. Ela normalmente come de maneira saudável, faz exercícios físicos e evita alimentos gordurosos. Mas quando está pensando como criança, só quer saber de pizza e doces. Chegou a pesar 82 quilos.
Alanna com os pais Foto: Reprodução / The Sun

Alanna só descobriu a doença depois que a mãe leu sobre o assunto na internet. Antes disso, professores que presenciavam as crises na escola chegaram a sugerir que a jovem usava drogas. “Saber de tudo foi um grande alívio”, revelou ela. Depois da descoberta, a menina deixou a casa dos pais, em Seattle, nos Estados Unidos, para levar uma vida mais saudável no Havaí. “Eu mudei minha vida e agora estou tentando reconstruí-la”, explicou.

A jovem ainda não pode estudar ou trabalhar normalmente. Mas faz um curso de marketing na internet e pretende investir na carreira. Alanna mantém ainda um fundo para arrecadar dinheiro para pesquisar a doença. A síndrome de Kleine-Levin não tem tratamento definitivo e afeta cerca de mil pessoas em todo o mundo.
Uma das crises de Alanna durou oito meses Foto: Reprodução / The Sun
A menina vive no Havaí agora Foto: Reprodução / The Sun

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