7 pessoas com os recordes mais indesejados do mundo
Os recordes mundiais formam uma maneira de a sociedade registrar feitos que ou são incrivelmente impressionantes ou incrivelmente inúteis, não é verdade? A maioria deles pode ser vista no Guinness, o Livro dos Recordes. No entanto, existem recordistas que ficaram conhecidos por fatos mais perturbadores. Confira abaixo sete deles e seus casos.
7 – O incendiário mais mortal
Desempregado e provavelmente depressivo, o cidadão sul-coreano Kim Dae Han não via mais sentido em viver e muito menos em ser uma pessoa normal. Foi quando em 2003 ele comprou um garrafão de gasolina e embarcou em um trem do metrô com o líquido “disfarçado” em uma caixa de leite.
Quando o trem em que estava parou em uma estação, Han acendeu a caixa com gasolina e jogou sobre seus companheiros de viagem. Os resultados foram catastróficos. O trem pegou fogo e os assentos acolchoados liberaram nuvens tóxicas de gás para a plataforma.
Outro trem que se aproximava no sentido contrário também foi pego pelo inferno em chamas e fumaça. O motorista em pânico trancou as portas, prendendo seus passageiros dentro dos vagões. O resultado foi que 125 pessoas morreram, mas não Han. No momento em que ele foi condenado, o total de vítimas havia subido para 198.
6 – O homem que está há mais tempo na solitária
Imagine ser confinado a uma pequena cela durante 23 horas por dia, sem nada para fazer e ninguém para lhe fazer companhia. Quanto tempo você acha que poderia viver dessa forma? Bem, Albert Woodfox tem vivido desse jeito há mais de 41 anos. Ex-membro dos Panteras Negras, Woodfox foi jogado na solitária da prisão de Louisiana (EUA) depois de assassinar um policial.
Robert King e Herman Wallace também estavam envolvidos nesse crime. King foi libertado depois de 29 anos na solitária. Wallace foi libertado depois de 40 anos, mas morreu três dias depois. Woodfox ainda está lá, apesar de a Anistia relatar que não existe nenhuma evidência ligando-o à morte do oficial.
5 – As últimas pessoas executadas por “sodomia” na Inglaterra
John Smith e James Pratt eram amantes em um momento em que a homossexualidade era considerada um dos mais graves crimes e pecados do mundo. Eles foram as últimas pessoas na Inglaterra a serem executadas pelo crime de sodomia.
Tudo aconteceu em 1835, quando os dois estavam hospedados em uma pensão e foram pegos consumando o ato sexual. Smith e Pratt foram então levados para a prisão e, depois de uma audiência rápida, um juiz condenou-os à morte.
O crime foi considerado tão grave na época que o tribunal se recusou a mesmo anotá-lo: em vez de gravar a condenação por “sodomia” (“buggery” em inglês), as autoridades escreveram apenas “b–g–y”. Logo, eles foram executados por enforcamento. Um de seus visitantes finais foi o romancista Charles Dickens, que mais tarde escreveu um relato comovente da prisão dos rapazes no livro “Esboços feitos por Boz”.
4 – O mais jovem assassino condenado
A guerra contra as drogas no México provocou (e ainda provoca) muitas atrocidades. Mas talvez nenhuma seja tão repugnante como o surgimento de assassinos adolescentes. Infelizmente isso é algo comum no Brasil também.
Mal saem da puberdade, esses jovens assassinos ganham uma reputação de terror e violência. Esse é o perfil de Edgar Jimenez Lugo. Aos 14 anos, Lugo foi um dos assassinos contratados mais novos já conhecidos, e certamente o mais jovem a ser condenado.
Em 2009, ele foi preso por decapitar quatro homens no estado mexicano de Morelos e pendurar seus corpos em uma ponte. Durante o julgamento, foi relatado que Lugo cometeu o primeiro assassinato com a idade de 11 anos e estava a mando de uma gangue notória de um cartel de drogas, que pagava 200 dólares por mês para ele fazer as execuções.
Apesar de todas as evidências, Lugo foi declarado moralmente incapaz por suas ações, devido à sua idade e educação. Ainda assim, ele cumpriu três anos de detenção.
3 – A assassina mais velha do mundo
Quando pensamos em uma velhinha de quase cem anos, geralmente nos vem à cabeça uma senhorinha frágil e tranquila. Bom, esse não era o caso de Laura Lundquist. Pelo menos até certo dia do ano de 2009 quando, aos 98 anos de idade, essa mulher tornou-se a mais velha assassina conhecida da América. O seu crime foi estrangular a sua companheira de quarto, que já era uma centenária.
Os fatos que cercam o caso são um pouco nebulosos, mas tudo indicava que Lundquist sofria de demência e queria o quarto (da casa de repouso) só para ela. Depois de anos provocando sua colega de quarto e ameaçando matá-la, Laura amarrou um saco plástico ao redor da cabeça de sua colega de quarto e acabou com ela no meio da noite.
No entanto, os cuidadores da casa de repouso afirmaram que as duas eram melhores amigas e que diziam "eu te amo" todas as noites antes de dormir. Mistérios...
2 – A primeira vítima do Holocausto
O Holocausto viu a morte de 6 milhões de judeus e milhões de outras pessoas que os nazistas declararam como inimigas. Com um gigantesco número de mortos, seria impossível identificar a primeira vítima entre todas elas, certo? Bem, não foi tarefa fácil, mas foi possível.
De acordo com o historiador Timothy W. Ryback, a primeira vítima do terror do Holocausto foi um homem judeu conhecido como Arthur Kahn. Às cinco horas da tarde, do dia 12 de abril de 1933, Kahn foi o primeiro dos quatro judeus a ser executado em um campo de concentração nazista. Os outros, que morreram segundos depois, foram Ernst Goldmann, Rudolf Benario e Erwin Kahn. Eles foram mortos do lado de fora da pequena aldeia de Prittlbach, mais conhecida pelo nome Dachau.
Embora os capangas nazistas já tivessem, sem dúvida, assassinado outros alemães judeus antes, o historiador argumenta que a execução de Kahn começou o processo formal do genocídio, que ele enquadra como "intencionalidade, cadeia de comando, seleção e execução”.
1 – O suicídio mais mortal da História
Não é incomum vermos casos de suicídio que acabam atingindo pessoas inocentes. Mas nem mesmo um ataque de homens-bomba já matou tanta gente quanto as vitimadas por Gamil el- Batouty.
Em 1999, Gamil, um piloto da EgyptAir, era um homem com péssimo comportamento. Embora já estivesse com quase 60 anos, ele tinha um apetite sexual voraz que se manifestava por assediar sexualmente as comissárias, expondo-se ainda a adolescentes e perseguindo mulheres aleatórias.
Gamil el- Batouty
Compreensivelmente, a companhia aérea na qual ele trabalhava estava farta de suas atitudes e foi mexendo os pauzinhos para mandá-lo embora. Infelizmente, avisaram-no sobre a demissão enquanto ele ainda estava no comando de um avião. Embora os detalhes sejam um pouco vagos, é pensado que Gamil reagiu à notícia jogando o avião que pilotava no oceano.
Todas as 217 pessoas a bordo morreram quando ele colocou o avião em queda livre ao cortar o combustível. Apesar de várias teorias, nenhuma evidência sugerindo que Gamil fosse um terrorista foi descoberta. Talvez ele fosse apenas um maníaco egoísta. Se apenas essa for a verdade, então o suicídio deste homem foi provavelmente o mais mortal em toda a História, atingindo 217 inocentes
Via Mega Curioso